
terça-feira, 20 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Sobre a Escola
A Escola atualmente comta com exelentes profissionais dentre eles:16 Professores, 8 Funcionários de Apoio, Orientação Pedagógica de Claúdia Regina Duarte, Supervisão de Vanduza Guimarães Cordeiro e Direção de Hosana Rośario Neves da Cruz Pereira, atendendo assim a 100 alunos da 1ª série ou 2º ano até a 8ª série ao 9º do Ensino fundamental
Escola recebe o nome da Profª Annita de Souza Moraes
Tal homenagem já deveria ter sido prestada há muitos anos, uma vez que D.Nini como era carinhosamente conhecida, dedicou praticamente toda a sua vida áquela escola, ode várias gerações foram educados pela professora.
Nossa homenageada
Dados Biográficos
Profª Annita de Souza Moraes
Carinhosamente chamada de D. Nini, nasceu em Niterói- RJ, em 12 de Agosto de 1899, filha de Arthur Franklin Alves de Oliveira e da professora Elydia Percília Alves de Souza, e faleceu, também em Niterói, em 14 de Janeiro 1991, onde está sepultada no Cemitério de São Francisco.
Casou-se em 6 de Setembro de 1923, com Gentil Vieira de Moraes, falecido em 16 de Setembro de 1968, estando sepultado em Rio Bonito, no jazigo de seus pais.
Do casamento, Gentil e Annita tiveram sete filhos. Pela ordem de nascimento, Nilton, Genita, Marizeth, Gentil, Juarez, Leir e Lenir. Com exceção de Gentil, todos estão vivos e nasceram na Fazenda Prainha em Boa Esperança, segundo distrito de Rio Bonito, onde funcionava, antes da demolição de sua sede, a 8ª Escola Mista de Catimbau Grande, do Governo Estadual, em que estudaram até a então terceira série primária.
Annita de Souza Moraes, formada pela Escola Normal de Nictheróy, em 1918, ingressou no Magistério como Interina em 16 de Março de 1921, efetivando-se em 28 de Dezembro de 1922.
Em 9 de Março de1925, assumiu a Escola Masculina de Catimbau Grande, depois denominada 8ª Escola de Mista de Catimbau Grade, e também Escola Estadual de Catimbau Grande.
Aposentou-se em 19 de Março de 1955, tendo lecionado, ainda, por algum tempo, no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, na sede do Município de Rio Bonito. Na Fazenda Prainha, de seu marido, para lecionar na Escola de Catimbau Grande, Chegou a cavalo, porque a localidade não estava com estrada de rodagem ou ferrovia.
Dedicou a maior para te de sua vida aquela escola, de onde saiu após explosão da caldeira de engenho da Fazenda, que danificou, também, parte do prédio da residência, chegando a atingir o espaço da sala de aula, em 1950.
Formou a até a terceira série primária, várias gerações de riobonitenses, a maioria filhos de foreiros de própria Fazenda e das propriedades vizinhas.
Com muito senso de responsabilidade e dedicação aos seus afazeres no Magistério desde muito moça, Annita de Souza Moraes recebeu numerosas homenagens e elogios de seus superiores, não se descuidando, entretanto, das obrigações de esposa e mãe dedicada. Para muitos era, também, uma segunda mãe, ajudando na formação de todos os seus alunos, com um ensino básico moderno e eficiente, que levou muitos a atingirem níveis mais altos, como a Universidade.
Annita de souza Moraes, que até a sua morte, aos 92 anos, recebia constantes visitas de ex-alunos da escola Catimbau Grande, exerceu o Magistério, realmente, como um sacerdócio, honrando a profissão que abraçou e servindo de orgulho e exemplo para a sua laboriosa classe, jamais falando aos deveres como educadora, não obstante aos sacrifícios enfrentados no trabalho, com a falta de recursos e, até mesmo de luz e água encanada.
A figura de Annita de Souza Moraes, a D. Nini, Representa a força e luta humana do Magistério, quando não existia transporte e os professores, por amor à profissão e aos alunos, locomoviam-se por grandes distâncias, de carona, a pé, a cavalo, em canoas ou outros meios, como o carro-de-boi, enfrentando lama, tempestades, chuva e sol, além dos perigos das doenças existentes em zonas rurais ainda não saneadas.